sábado, 5 de novembro de 2016

Trupe Mandhala participa da Caravana Tribal de Fortaleza




 Este ano acontecerá mais uma edição da Caravana Tribal Nordeste, que passou por Feira de Santana em abril, e agora vai para Fortaleza, no Ceará. E a Trupe Mandhala, grupo de Dança Étnica Contemporânea (Dança Tribal) criado em Feira de Santana, participa de mais esta edição, nos dias 19 e 20 de novembro.

A Trupe foi contemplada no Edital de Mobilidade Artística e Cultural da Secretaria de Cultura do Estado da Bahia para participar desta edição da Caravana Tribal Nordeste, e irá acompanhada também pelos bailarinos - Rony Timas Blastoyse, que atua na pesquisa do Tribal Afro Urbano junto a Trupe e também irá ministrar o workshop; Caíque Melo que também irá se apresentar com a Trupe no show; e o grupo Clanáticas Tribal Fusion Dance, formado por alunas da Prof.ª Mary Figuerêdo (integrante da Trupe Mandhala).

Nesta edição, a Trupe leva os workshops Tribal Ritualístico – Dançando os 4 elementos, e Tribal Afro Urbano. E também se apresentará no Show de Gala levando solos, e a coreografia de grupo intitulada Volante Tribal, que traz como temática o sertão na época de lampião, e que utiliza a música Cabrueira, do músico feirense Bruno Bezerra.

Como contrapartida do projeto contemplado, que conta com o apoio financeiro do Governo do Estado, através do Fundo de Cultura, Secretaria da Fazenda e Secretaria de Cultura da Bahia, a Trupe irá realizar posteriormente em sua cidade natal os workshops ministrados na Caravana de Fortaleza de forma gratuita.

SOBRE A CARAVANA TRIBAL NORDESTE

A Caravana Tribal Nordeste é um evento itinerante que existe desde 2009 e busca divulgar e aprofundar os estudos no estilo da Dança Tribal e integra como sede as cidades de João Pessoa sob organização da Cia Lunay, Recife sob organização da Aquarius Cia de Dança, Fortaleza sob organização de Alinne Madelon e Antique Soul Tribal Fusion e Feira de Santana/Salvador sob organização da Trupe Mandhala, recentemente convidada a se juntar ao grupo das organizadoras da Caravana.

O Festival tem sido definitivo para o fortalecimento da cena tribal nordestina. A programação conta com Espetáculo onde se apresentam diversos grupos, além de workshops. Trabalhos de excelente qualidade artística são levados anualmente à Caravana, e há também um foco na pesquisa da fusão do tribal com as danças populares brasileiras de matriz nordestina. O festival já contou também com a participação de atrações internacionais como Mira Betz (EUA), Emine di Cosmo (Buenos Aires) e Anasma (Paris).



 



 

 

Trupe Mandhala realiza aulão gratuito de Tribal Afro Urbano




O Mercado de Arte Popular de Feira de Santana/BA recebeu de braços abertos o aulão de dança Tribal Afro Urbano, um estudo que vem sido desenvolvido pela Trupe Mandhala junto ao professor e bailarino Rony Timas Blastoyse do Cabo-Verde, que fusiona, hibridiza o Tribal Fusion com o Afro Urbano e as Diásporas na dança, com estudos das movimentações da Angola. Cabo-Verde, Jamaica e Ghana, entre outros.

Esta experimentação vem despertando interesse em instituições de ensino conceituadas como a Edna Manley na Jamaica, e sendo apresentados resultados no Dramofone, Caravana Tribal Nordeste, Feira Noise Festival, Tribal Remix e salas de aulas diversificadas.

"Ser hibrido é dominar elementos e, um corpo hibrido, é um corpo com informações distintas. Na dança, é alguém que tem várias linguagens corporais no que diz respeito a estilos. A dança já nasceu tendo o hibridismo junto de si. O autor Curt Sachs (1960) em sua obra World History Of The Dance, observa que a forma mais antiga da dança, parece ser o Reigen ou a dança em roda que vem com informações de heranças de animais ancestrais. A hibridação na dança não é nova, tornam-se diferenciadas as adaptações de linguagens.
- Antonia Lyara -




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